Análise de risco de pessoa

a convergência das medidas de proteção com os procedimentos de segurança adequados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.56081/2763-9940/revsusp.v1i2.a7

Palavras-chave:

Análise de risco, segurança pessoal, proteção indivídual, análise preventiva.

Resumo

A abordagem tradicional voltada para a segurança pessoal é traduzida por um conjunto de medidas preventivas que visam proteger uma pessoa de potenciais ameaças. Entretanto, não há um planejamento quanto à conformidade do nível de proteção que uma pessoa requer em função do risco identificado. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é apresentar uma estrutura de análise de risco que permita auxiliar, de forma metodológica e com foco no risco, o planejamento da proteção individual de determinado indivíduo, a fim de trazer harmonia aos procedimentos ao relacioná-los com as vulnerabilidades e as potenciais ameaças. Dessa forma, para uma proteção adequada, entende-se que a análise de risco é instrumento fundamental para o planejamento da segurança pessoal, ao possibilitar compreender os elementos que são influenciados e podem influenciar na concretude de um evento indesejado. Ao contemplar um estudo com base em risco, este trabalho propõe uma metodologia de Análise de Riscos de Pessoa (ARP) que permite abordar os problemas relacionados à incerteza, a fim de buscar a convergência dos procedimentos de segurança a uma atuação preventivamente equilibrada, na medida em que reduz a possibilidade de ineficácia ou insuficiência das medidas de segurança implementadas pela abordagem tradicional. Trata-se, portanto, da modelagem de uma estrutura sistematicamente disciplinada, voltada para a avaliação e a melhoria da eficácia dos processos de proteção pessoal.

Referências

ANDRADE, F. S. Análise de riscos estratégicos: proposição de uma metodologia com foco nos valores organizacionais a partir do contexto da segurança pública. 2019. 104 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34550. Acesso em: 3 jun. 2021.

ANDRADE, F. S. ROCKEMBACH, Silvio Jacob. Metodologia ARSO: Análise de Riscos em Segurança Orgânica. Revista Mercopol. Edición Paraguay.[s. l.], n. 11, v. 11, 2018. ISSN 2236-9236.

ANDRADE, F. S. Análise de Riscos e a Atividade de Inteligência. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, v.8, n. 2, p. 91-116, 2017. DOI: https://doi.org/10.31412/rbcp.v8i2.462. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/462. Acesso em: 14 ago. 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO GUIA 73: gestão de riscos: vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO/IEC 31010: gestão de riscos: técnicas de avaliação de riscos. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 31000: gestão de riscos: diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

AVEN, T. Risk assessment and risk management: Review of recent advances on their foundation. European Journal of Operational Research. [s. l.], v. 253, p. 1-13, 16 ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ejor.2015.12.023. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0377221715011479. Acesso em: 14 ago. 2021.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Controladoria Geral da União. Instrução Normativa Conjunta MPOG e CGU nº1, de 10 de maio de 2016. Dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo federal. Brasília, DF: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Controladoria Geral da União, 10 maio 2016. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/21519355/do1-2016-05-11-instrucao-normativa-conjunta-n-1-de-10-de-maio-de-2016-21519197. Acesso em: 14 ago. 2021.

COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE TREADWAY

COMISSION. Enterprise Risk Management – Integrated Framework. [s. l.]: COSO, 2004.

COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE TREADWAY COMMISSION. The 2013 COSO framework & SOX compliance: one approach to an effective transition. [s. l.]: COSO, 2013.

COOKE, R. Experts in uncertainty: opinion and subjective probability in science. New York: Ed. Oxford University Press, 1991.

CRESWELL, J. W. Research Design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Nebraska: Ed. Sage, 2003.

FINE, W. T. Mathematical Evaluations for Controlling Hazards. Journal of Safety Research. [s. l.], v. 3, n. 4, p. 157-166, 8 mar. 1971.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARTIZATION. Risk management - Principles and guidelines. ISO 31000:2018, Geneva, 2018.

JOSHI, A.; KALE, S.; CHANDEL, S.; Pal, D. K. Likert scale: Explored and explained. British journal of applied science & technology, [s. l.], v. 7, n. 4, p. 396-403, 2015.

KOVACICH, G.; HALIBOZEK, E. P. Security metrics management. New York: Elsevier Inc, 2006.

LANDOLL, D. The security risk assessment handbook. Auerbach Publications, New York, 2006. 490 p.

MANDARINI, M. A. Segurança corporativa estratégica: fundamentos. São Paulo: Manole, 2005. 350 p.

NORMAN, T. L. Risk analysis and security countermeasure selection. CRC Press, 2010. 484 p.

PORTELLA, P. R. A. Gestão de Segurança: segurança privada, sistemas de produção, historia, metodologia e doutrina. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2004.

REASON, J. Human error. New York: Cambridge University Press, 1990. 320 p. Disponível em: https://www.cambridge.org/highereducation/books/human-error/281486994DE4704203A514F7B7D826C0#overview. Acesso em: 8 ago. 2021.

RENN, O. Concepts of risk: a classification. In: Social theories of risk. Westport, Conn, 1992. p. 53-79. DOI: http://dx.doi.org/10.18419/opus-7248. Disponível em: https://elib.uni-stuttgart.de/handle/11682/7265. Acesso em: 8 ago. 2021.

RODRÍGUEZ, J.; CONTRERAS, B. M. G. Operational Risk: applying the Mosler methodology in production sector in Mexico. International Journal of Science and Research, [s. l.], v. 3, n. 7, p. 451-454, 2014.

SAMMUT-BONNICI, T.; GALEA, D. SWOT analysis. In: Cooper CL, ed. Wiley Encyclopedia of Management, [s. l.], v. 12, p. 1-8, 2014. DOI 10.1002/9781118785317.weom120103. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/9781118785317.weom120103. Acesso em: 14 ago. 2021.

TALEB, N.; GOLDSTEIN, G.; SPITZNAGEL, M. Seis erros que o executivo comete na gestão de riscos. [s. l.]: Harvard Business Review, out. 2009. Disponível em: https://hbr.org/2009/10/the-six-mistakes-executives-make-in-risk-management?language=pt/. Acesso em: 22 maio 2021.

UNITED KINGDOM. The Orange Book Management of Risk: principles and concepts. London: HM Treasury, 2013.

WILLIAMS, R. Keywords: a vocabulary of culture and society. New York: Ed. Oxford University Press, 1985.

Downloads

Publicado

05-12-2022

Como Citar

SCARPELLI DE ANDRADE, F.; ROBERTO DOS REIS, A.; SANCHES, M. . Análise de risco de pessoa: a convergência das medidas de proteção com os procedimentos de segurança adequados. Revista do Sistema Único de Segurança Pública, Brasília, Brasil, v. 1, n. 2, 2022. DOI: 10.56081/2763-9940/revsusp.v1i2.a7. Disponível em: https://revistasusp.mj.gov.br/susp/index.php/revistasusp/article/view/63. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos