A Importância de Protocolos de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência Doméstica nas Polícias Civis Brasileiras

Autores

  • Stèphannie Carús Weydt Universidade Federal de Goiás
  • Natália Tenório Sampaio Universidade Federal de Goiás
  • Nathiana Viana Furquim Universidade Federal de Goiás
  • Marianne Cristine de Souza Universidade Federal de Goiás
  • Magda Roberta de Almeida Soares Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

violência contra mulher, segurança pública, delegacias de polícia, protocolos de atuação

Resumo

O artigo, fundamentado em análise bibliográfica e documental, aborda a necessidade de desenvolver e implementar protocolos de atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nas Polícias Civis brasileiras, tendo por objetivo delinear diretrizes essenciais a todas as unidades policiais, independentemente de sua especialização. Inicialmente, contextualiza-se o cenário nacional de lutas do movimento feminista, destacando-se a criação de DEAMs e a promulgação da Lei n. 11.340/2006. Posteriormente, observa-se a limitação das atuais normativas voltadas à Polícia Civil, predominantemente direcionadas às DEAMs, resultando em carência de atendimento especializado à maioria das mulheres. A discussão enfatiza a importância do atendimento qualificado e os impactos negativos decorrentes da ausência de padronização. Conclui-se pela necessidade de protocolos nas Polícias Civis, como ferramenta para orientar a atuação profissional e com potencial para gerar acolhimento, qualidade procedimental e encaminhamentos adequados, podendo, por consequência, impactar na redução da revitimização e das subnotificações dos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Por fim, são apresentadas as diretrizes, baseadas em três pilares fundamentais: diretrizes institucionais, práticas de atendimento específicas e informações essenciais a serem documentadas nos registros de ocorrência policial.

Biografia do Autor

  • Stèphannie Carús Weydt, Universidade Federal de Goiás

    Inspetora de Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul desde 2012, com experiência na proteção de grupos vulneráveis e na elaboração de cursos e projetos voltados ao enfrentamento à violência contra as mulheres. Atualmente é servidora mobilizada na Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública da Senasp, atuando na Coordenação de Prevenção às Violências contra Mulheres. Foi docente na Academia da Polícia Civil do RS entre 2013 e 2024. Graduada em Direito pela Universidade de Cruz Alta e pós-graduada em Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher pela Universidade Federal de Goiás.

  • Natália Tenório Sampaio, Universidade Federal de Goiás

    Delegada de Polícia na Polícia Civil do Espírito Santo, desde 2012. Atuou em unidades de enfrentamento à violência contra à mulher por 09 (nove) anos. Atualmente lotada na Gerência de Proteção à Mulher da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo. Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz/BA, UESC (2009).  Possui Pós-graduação em Direito Público, pela Universidade Anhanguera (2010), MBA em Gestão e Políticas Públicas pela Multivix (2022). Pós-graduada em Enfrentamento à Violência contra a Mulher pela Universidade Federal de Goiás (2023/2024).

  • Nathiana Viana Furquim, Universidade Federal de Goiás

    Inspetora de Polícia na Polícia Civil do RS desde 2014. Há 9 anos atuando na temática de enfrentamento à violência baseada em gênero. Atualmente exercendo suas atividades na 2ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre-RS. Graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005). Pós-graduada em Enfrentamento à Violência contra a Mulher pela Universidade Federal de Goiás (2023/2024).

  • Marianne Cristine de Souza, Universidade Federal de Goiás

    Delegada de Polícia na Polícia Civil do Mato Grosso do Sul desde 2018. Atuou como Delegada Titular de Antônio João (2018/2019), como Delegada Titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Ponta Porã (2019/2022). Atualmente lotada na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande/MS. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS (2014). Possui Pós-graduação em Direito Administrativo pela Universidade Estácio de Sá (2017), e Pós-graduação em Enfrentamento à Violência contra a Mulher pela Universidade Federal de Goiás (2023/2024).

  • Magda Roberta de Almeida Soares, Universidade Federal de Goiás

    Delegada de Polícia na Polícia Civil da Bahia desde 2004. Atuou como Delegada titular na cidade de PindobacuBA e Delegada plantonista no Plantão da DT de Senhor do Bonfim-BA e também como Delegada de Polícia nas cidades de Várzea Nova e Ponto Novo. Atualmente lotada no NEAM (Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher) de Senhor do Bonfim-BA e responde de forma cumulativa pela unidade de Filadélfia-BA. Graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador, UCSAL (1996). Pós-graduada em Ciências Penais, pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Pós-graduada em Enfrentamento à Violência contra a Mulher pela Universidade Federal de Goiás (2023/2024). Co-autora do livro Mulheres da Polícia, editora Mazalti (2023).

Referências

ALAGOAS (Estado). Secretaria de Estado da Segurança Pública. Portaria/ SSP Nº 0371/2022. Disponível em: https://mulhersegura.seguranca.al.gov.br/ wp-content/uploads/2022/03/portaria-371.2022-DOE-16-de-mar%C3%A7oprotocolos-SSP.pdf Acesso em: 03 jan. 2024.

ALAGOAS (Estado). Secretaria de Estado da Segurança Pública. Protocolo de Atendimento Humanizado às Ocorrências de Violência Contra a Mulher – Polícia Civil. Comissão Mulher Segura SSP/AL, 2022. Disponível em: https://mulhersegura.seguranca.al.gov.br/wp-content/uploads/2022/03/ Cartilha-Protocolo-PC.pdf Acesso em: 03 jan. 2024.

ARVATE, Paulo et al. Structural Advocacy Organizations and Intersectional Outcomes: Effects of Women’s Police Stations on Female Homicides. Public Administration Review, v. 82, n. 3, p. 503-521, 2022. Disponível em: https://www.insper.edu.br/conhecimento/politicas-publicas/ delegacia-da-mulher-responsavel-reducao-homicidios-feminicidios-pais/ Acesso em: 13 jan. 2024.

BLAY, Eva Alterman. Assassinato de mulheres e direitos humanos. São Paulo: Editora 34, 2008.

BRASIL. Lei n. 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponível em: https:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm Acesso em: 13 jan. 2024.

BRASIL. Lei n. 14.149, de 5 de maio de 2021. Disponível em: https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14149.htm Acesso em: 07 jan. 2024.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ministério das Mulheres. 8° Diagnóstico das Unidades Policiais Especializadas no Atendimento à Mulher (Ano-Base 2022). Brasília, DF: MJSP, 2023. Disponível em: https:// www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/estatistica/ download/pesquisa-perfil/outrasperfil/deams/relatorio_deam_2022.pdf/@@ download/file Acesso em: 05 jan. 2024.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretrizes nacionais para atendimento policial militar às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Brasília-DF, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mj/ptbr/centrais-de-conteudo/publicacoes/categorias-de-publicacoes/manuais/ diretrizes_nacionais_para_o_atendimento_policial_militar_as_mulheres_21_ junho_2022-versao-final-1.pdf

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Segurança Pública; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Norma Técnica de padronização das delegacias especializadas de atendimento às mulheres. Brasília: SPM, 2010.

BRASIL. Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Diretrizes Nacionais para investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres (feminicídios). Brasília, 2016. Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/wp-content/ uploads/2016/04/diretrizes_feminicidio.pdf Acesso em: 05 jan. 2024.

BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública/MJ; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Norma Técnica de Uniformização - Centros de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicaspara-mulheres/arquivo/arquivos-diversos/publicacoes/publicacoes/crams.pdf Acesso em 23 ago. 2023.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Relatório de Auditoria Operacional: Ações de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres. Curadoria Enap, Brasília, jun. 2012. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/copy_of_acervo/outrasreferencias/copy2_of_entenda-a-violencia/pdfs/relatorio-de-auditoriaoperacional-acoes-de-enfrentamento-a-violencia-domestica-e-familiarcontra-as-mulheres Acesso em: 23 ago. 2023.

CAMPOS, Carmen Hein de. Lei Maria da Penha: necessidade um novo giro paradigmático. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 11, n. 1, p. 10-22, 2017. Disponível em: https://www.revista.forumseguranca.org.br/index.php/ rbsp/article/view/778 Acesso em: 13 jan. 2024.

COLÉGIO NACIONAL DOS DEFENSORES PÚBLICOS GERAIS. Protocolo Mínimo de Padronização do Acolhimento e Atendimento da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Famíliar. 2014. Disponível em: https://assets-compromissoeatitude-ipg.sfo2.digitaloceanspaces.com/2014/12/ cartilha_condege-Protocolo-M%C3%ADnimo.pdf Acesso em: 09 jan. 2024.

COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Situação dos direitos humanos no Brasil: aprovado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos em 12 de fevereiro de 2021. [S. l.]: CIDH, 2021. Disponível em: https://www.oas.org/pt/cidh/relatorios/pdfs/Brasil2021-pt.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.

COSTA, Ana Alice. O movimento feminista no Brasil: dinâmica de uma intervenção política. In: PISCITELLI, Adriana et al, (Orgs.). Olhares feministas. Brasília: MEC/UNESCO, 2009. p. 51-81.

DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. Salvador: Editora JusPodivm, 2019.

ENGEL, Cíntia Liara. A Violência contra a mulher. In: REZENDE, Marcela; QUERINO, Ana Carolina. Beijing +20: Avanços e desafios no Brasil contemporâneo. Brasília: IPEA, 2020. p. 159-216. Disponível em: https:// repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10313 Acesso em: 13 jan. 2024.

ESPÍRITO SANTO (Estado). Secretaria de Estado da Segurança Pública. Portaria Nº 035 -R, de 20 de outubro de 2022. Disponível em: https://ioes.dio. es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/7510#/p:13/e:7510?find=PORTARIAAcesso em: 03 jan. 2024.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023a. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf. Acesso em: 13 jan. 2024.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Princípios e práticas de formação de policiais para o atendimento às mulheres em situação de violência. São Paulo: FBSP/UBER, 2020. Disponível em: https:// forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2020/10/manual-formacao-depoliciais-para-o-enfrentamento-da-violencia-de-genero.pdf Acesso em: 13 jan. 2023.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil. 4.ed. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023b. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2023/03/visiveleinvisivel-2023-relatorio.pdf Acesso em: 13 jan. 2024.

GHISI, Ana Silvia Serrano; D’ÁVILA, Patrícia Maria Zimmermann; PAIXÃO, Gabriel de Jesus da. Enfrentamento à violência contra as mulheres: as atribuições das delegacias da mulher em Santa Catarina. In: VEIGA, Ana Maria; LISBOA, Teresa Kleba; WOLFF, Cristina Scheibe (Orgs.). Gênero e violências. Diálogos interdisciplinares. Florianópolis: Edições do Bosque/CFH/UFSC, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/ bitstream/handle/123456789/171684/Gênero%20e%20Violências_digital. pdf?sequence=2&isAllowed=y Acesso em: 13 jan. 2024.

JESUS, Lorena Rodrigues de; SOBRAL, Rita de Cássia Cronemberg. Culpabilização da mulher: a perspectiva de policiais de uma delegacia especializada no atendimento à mulher. Revista Ártemis, v. 23, n. 1, 2017. em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/35799. Acesso em: 7 dez. 2023

KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos CEBRAP, v. 86, p. 93–103, mar. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-33002010000100005 Acesso em: 09 jan. 2024.

KUNZLER, Gabriela; DETONI, Priscila Pavan. Os caminhos da Penha: redes de proteção às mulheres em situação de violência. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero & Direito (UFPB), v. 5, p. 112-137, 2016. Disponível em https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ged/article/ view/26353. Acesso em: 23 ago. 2023.

MONTAÑO, Julieta. Reflexões sobre Feminicídio. In: COMITÉ DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE PARA LA DEFENSA DE LOS DERECHOS DE LA MUJER (CLADEM). Contribuições ao Debate sobre a Tipificação Penal do Feminicídio/Femicídio. Tradução Valéria Pandjiarjian Lima/Peru: CLADEM, 2012. Disponível em: https://assets-compromissoeatitude-ipg.sfo2. digitaloceanspaces.com/2013/10/CLADEM_TipificacaoFeminicidio2012.pdf Acesso em: 09 jan. 2024.

NADER, Maria Beatriz. Violência de gênero e denúncias registradas. In: STEVENS, Cristina; SILVA, Edlene; OLIVEIRA, Susane de; ZANELLO, Valeska (Orgs). Relatos, análises e ações no enfrentamento da violência contra mulheres. Brasília, DF: Technopolitik, 2017. p. 105-130. Disponível em: https://www.mpdft.mp.br/portal/pdf/Relatos_ an%C3%A1lises_e_a%C3%A7%C3%B5es_no_ enfrentamento_da_ viol%C3%AAncia_contra_as_mulheres_-_Valeska_Zanello.pdf . Acesso em: 23 ago. 2023.

NECCHIO, Andréa Andrade dos Santos. Necessidade de capacitação dos policiais civis no atendimento das vítimas de violência doméstica contra a mulher. Cadernos de Segurança Pública, a. 14, n. 14, dez. 2022. Disponível em https://www.isprevista.rj.gov.br/revista14/Revista14_Cadernos/10-%20 Necessidade%20de%20capacita%C3%A7%C3%A3o%20dos%20policiais_ Necchio.pdf. Acesso em: 23 ago. 2023.

OLIVEIRA, Andréia Soares de et al. Contribuições para a formação de profissionais da segurança pública no enfrentamento da violência contra a mulher. 2.ed. Brasília: PMDF; TJDFT, 2021. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/informacoes/cidadania/nucleo-judiciario-da-mulher/ documentos-e-links/arquivos/livro-contribuicoes-para-a-formacao-deprofissionais-da-seguranca-publica-do-enfrentamento-da-vdfcm_2-edicao.pdf Acesso em: 09 jan. 2024.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. Comitê sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. Recomendação Geral No 33 sobre o acesso das mulheres à justiça, de 3 de agosto de 2015. Disponível em: https://assets-compromissoeatitude-ipg.sfo2. digitaloceanspaces.com/2016/02/Recomendacao-Geral-n33-Comite-CEDAW. pdf Acesso em: 13 jan. 2024.

PASINATO, Wania. Acesso à justiça e violência doméstica e familiar contra as mulheres: as percepções dos operadores jurídicos e os limites para a aplicação da Lei Maria da Penha. Revista Direito GV, n.11, v. 2, p. 407-428, jul.-dez. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/5sWmchMftYHrmcgt674yc7Q/ abstract/?lang=pt Acesso em: 07 jan. 2024.

ROMEIRO, Nathália Lima; BEZERRA, Arthur Coelho. A naturalização da violência contra a mulher e a trajetória da criminalização da violência sexual no Brasil. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, ANCIB, v. 13, n. 1, 2020. Disponível em: https://ancib.org/ revistas/index.php/tpbci/article/view/517/484 Acesso em: 17 dez. 2023.

SANTOS, Ana Pereira dos; BEVILACQUA, Paula Dias; MELO, Cristiane Magalhães de. Atendimento à mulher em situação de violência: construção participativa de um protocolo de trabalho. Saúde em Debate, v. 44, p. 569- 579, 2020.

SCHIAVINATTO, Fábio (org.). Sistemas de Indicadores de Percepção Social (SIPS). Brasília: IPEA, 2011. Disponível em: https://repositorio.ipea. gov.br/bitstream/11058/3097/1/Livro_Sistema%20de%20indicadores%20 de%20percep%C3%A7%C3%A3o%20social%20%28SIPS%29_1%20ed.pdf. Acesso em: 01 set. 2023.

SILVEIRA, Daniela. Atendimento especializado às mulheres vítimas de violência doméstica nas delegacias de polícia. 2022. 20f. Artigo (Trabalho de Conclusão de Curso em Direito) – UNISUL, 2022. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/28884 Acesso em: 23 ago. 2023.

SOUZA, Tatiana Machiavelli Carmo; SANTANA, Flávia Resende Moura; MARTINS, Thais Ferreira. Violência contra a mulher, polícia civil e políticas públicas. Pesqui. prát. Psicossociais, São João del-Rei , v. 13, n. 4, p. 1-13, dez. 2018. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1809-89082018000400003&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 05 jan. 2024.

TELES, Maria Amelia de Almeida; MELO, Mônica de. O que é violência contra a mulher. São Paulo: Brasiliense, 2022.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Superintendência de Assistência Social. USP Mulheres. Protocolo de Atendimento da Superintendência de Assistência Social da Universidade de São Paulo para casos de Violência de Gênero contra Mulheres. São Paulo: USP Mulheres, 2020. Disponível em: https://sites.usp.br/sas/wp-content/uploads/sites/265/2021/01/ violencia_genero2.pdf Acesso em: 07 jan. 2024.

VARELA, Nuria. Feminismo para principiantes. Barcelona: B.S.A., 2008.

VICENSI, Jaqueline Goulart; GROSSI, Patrícia Krieger. Rompendo o silêncio: estratégias de enfrentamento das mulheres frente à violência intrafamiliar. In: GROSSI, Patrícia Krieger (Org.). Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.

WALKER, Lenore E. A. The Battered Woman Syndrome. 4.ed. New York/ NY: Springer publishing company, 2016.

Downloads

Publicado

18-12-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A Importância de Protocolos de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência Doméstica nas Polícias Civis Brasileiras. Revista do Sistema Único de Segurança Pública, Brasília, Brasil, v. 5, n. 2, p. 197–227, 2025. Disponível em: https://revistasusp.mj.gov.br/susp/index.php/revistasusp/article/view/665. Acesso em: 19 dez. 2025.